DEFINIÇÃO
É a dor provocada pela obstrução total ou parcial dos canais que conduzem a bile.
FORMAÇÃO CÁLCULO
O fígado fabrica a bile, um líquido amarelado com 85 a 95% de água que contém principalmente, colesterol (não relacionado ao do sangue), lecitina e ácidos biliares.
A bile flui do fígado para o duodeno no qual ajuda na digestão dos alimentos. Uma parte da secreção biliar, no trajeto, entra na vesícula, sofrendo um processo de concentração.
Quando algum componente da bile sofre modificação química ou de quantidade, pode acontecer a formação e a precipitação de microcristais dentro da vesícula biliar. Estes vão crescendo pelo acúmulo de novas camadas podendo alcançar milímetros a centímetros de diâmetro.
Quando a comida sai do estômago para o intestino, a vesícula sofre uma contração reflexa, liberando a bile concentrada. Essa concentração e conseqüente fluxo biliar podem mobilizar os cálculos. Esses podem trancar o caminho, logo na saída da vesícula ou no primeiro e fino canal de drenagem, chamado cístico.
Menos frequente, o cálculo tem dificuldade de passar no canal seguinte, de maior diâmetro, conhecido como colédoco. Esse traz bile que vem do fígado e segue até o duodeno, terminando num tipo de válvula, a papila de Vater, na qual também, a pedra pode ficar impactada.
As dificuldades do trânsito dos cálculos através dos canais biliares e a conseqüente obstrução parcial ou total do fluxo de bile podem determinar a dor da assim chamada cólica biliar.
Pessoas com Diabete Mellito e cirrose estão mais sujeitas a ter pedras biliares do que a população geral.
SINAIS E SINTOMAS:
- Dor epigástrica
- Náuseas
- Vômitos
- Dor hipocôndrio direito
QUADRO CLÍNICO
- Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito, constante, aumentando durante as primeiras 2-3 horas até atingir um nível estável;
- Uma dor com mais de 6 horas sugere colecistite;
- Náuseas;
- Vômitos.
DIAGNÓSTICO
- Essencialmente clínico;
- Aumento transitório da bilirrubina e da fosfatase alcalina.